17 de abr. de 2008

Com que força nós temos lutado?!!

“Mostre-se fraco no dia da angústia e sua força será pequena”, é assim que está escrito no livro de provérbios. Com que garra temos lutado contra sentimentos que muitas vezes querem nos colocar no chão? Com que força temos enfrentado esses obstáculos?
Muitas vezes nós mesmos cruzamos os braços e deixamos nossa fé esfriar,nosso amor congelar, nossa ação,dons e talentos ficarem como velhas lembranças.
Lute meu amado e minha amada! Não permita que Satanás roube sua fé!
Sem perceber milhares de cristãos estão sendo algemados espiritualmente nesses últimos dias e a grande causa para isso é a determinação com que enfrentam a Satanás. É preciso mostrar força, resistência, é assim que o Apóstolo Paulo nos ensina “ Resisti ao Diabo e ele fugirá de vós” Se você não resistir, não lutar espiritualmente, não declarar abertamente nas regiões celestiais, se você não tomar posse , não viver como quem já é um vencedor o Diabo estará em sérias vantagens.
Com que força você tem lutado? Com toda sua força? Ou com a força dos outros?
Temos muitas vezes dado ouvidos a idéias de homens que deturpam o sentido bíblico para satisfazerem seus próprios interesses, temos dado ouvidos a vozes que falam de nossas próprias vontades e assim é fácil aceitar uma mentira como verdade e depois de um tempo estamos fracos, distantes de uma fé compromissada com Deus e muitas vezes nem sabemos porque e sabe porque? Porque o Diabo cega, e adormece nossos sentidos espirituais.Com que força você tem lutado? Lute!!

Pastor Eri Soares

22 de fev. de 2008

Sobre nuvens, nós mesmos e a existência...

Quando criança constantemente costumava olhar para o céu e procurar nuvens.Gostava de tentar descobrir no que elas iriam se transformar, se num grande urso polar um um elefente de rabo torto.O tempo, (que diga-se de passagem, esse grande estraga prazeres dos rápidos instantes únicos da infância) passava e eu nem percebia.Me divertia com aquilo, era mágico ver as nuvens se transformarem no que eu pensava. Não faço mais isso, mas confesso intrigado que por algumas vezes me pego olhando o céu...Uma noite dessas fui presenteado com uma lua que num espetáculo divino invadia a privacidade do meu quarto pela janela e logo viajei com ela pelos mistérios que todos já desejaram conhecer, e enquanto as nuvens negras completavam o espetáculo dos céus eu adormecia com saudades de minha infância.Nuvens, carregadas de água ou vazias de si mesmas, fragmentadas ou artísticamente desenhadas no céu, nenhum desses aspectos fazem diferença elas estam sempre lá...fazem parte desse mesmo e silencioso espaço vazio do qual Pascal descreve admirado " O silêncio desses espaços vazios me assombra". Não procuro mais figuras de animais ou coisas no céu. Hoje eu me vejo e me percebo nelas.Percebo o ser humano e toda sua semelhança metamorfórica com elas, pois somos como nuvnes no céu, existindo contigentemente de vento em vento, mudando o curso das coisas, refazendo o percurso de nossos próprios planos e se metamorfoseando na imensidão do que não se explica.Por vezes atravessados por pássaros que passam e rasgam pedaços dentro de nós, levando um pouco de nós mesmos, outras vezes nos juntando a nuvens antes solitárias e agora não mais sozinhos formamos um grande lençol do tamanho dos olhos desencontrados de uma criança.
A Existência é um milagre mas viver e sentir a existência é um milagre ainda bem maior e é percebendo a temporalidade das nuvens agora aqui depois ali, existindo..não mais existindo, que o ser humano nessa dialética existencial de ve ser garto a Deus pelo poder dos instantes, pela oportunidade dos momentos, a mágica dos acontecimentos, pela importância das pessoas, pela possibilidade do amor..enfim pela dádiva de continuar existindo mesmo com toda fragilidade de uma nuvem.

21 de fev. de 2008

Sobre o momento...


Não sei por que gosto de olhar coisas minhas antigas guardadas num lugar sempre esquecido da casa.De tempos em tempos vou até lá e começo a remexer.Acho que isso deva ser comum a todas as pessoas.Um dia desses numa dessas minhas bagunças esquecidas encontrei um caderno do tempo do colegial.Ele estava repleto de assuntos e de rascunhos de poemas, haviam também mensagens e frases de amigos e amigas.Dentre tantas mensagens uma me chamou mais atenção, a frase dizia o seguinte: “ Se a sua felicidade depender de mim serás sempre feliz” No canto da página estava o nome dela, da pessoa que escreveu.Logo lembrei dela e também do quanto estamos distantes, faz anos que não nos vemos, logo concluí que se a minha felicidade dependesse dela eu definitivamente estaria por completo infeliz.A questão é que este fato me fez pensar no que será que faz com que as pessoas expressem de forma escrita ou não certas frases e palavras de apoio, carinho, de amor sem levar em conta o tempo e a vida sempre tão surpreendente. Outra vez, dentro de um livro, encontrei um pedaço de papel rasgado com a seguinte frase: “Te amo” Tomei um susto! Essa frase fazia parte de um bilhete que rasguei de uma antiga namorada e pensei que me desfazendo de coisas que me fizesses lembrá-la a esqueceria mais rápido. Por que guardei aquele papel rasgado? Bem, talvez imaginasse que um dia fossemos voltar. Faz tempo que não a vejo também, já soube até que casou e quando me deparei com o papel rasgado e a frase nele escrita novamente pensei no que é que faz com que as pessoas expressem de forma escrita ou não certas frases de carinho, de apoio, de amor sem tomar consciência de um futuro sempre tão incerto, de uma vida que quase sempre dá voltas surpreendentes.Gosto da frase do Matthew Arnold “ as rodas da vida jamais param, mas giram continuamente” Mas o que é então que acontece? Que segredo há por trás desses impulsos verdadeiros, mas nem sempre possíveis de serem correspondidos na prática ou ao longo do tempo? Confesso que não foi preciso pensar muito para descobrir que o segredo é o momento. O momento é a única coisa que de fato temos. É nele que somos existência. O Rubem Alves foi feliz ao escrever que “ aquele que percebe que o tempo está fugindo descobre subitamente a beleza única do momento que nunca mais será”
O momento nunca mais será! Você já parou para pensar nisso? Pensar nisso a fundo é desesperar-se parcialmente. Logo somos visitados por perguntas: “O que estou fazendo?” “Porque não fiz isso?” “ O que é que estou esperando?” “Será que vale a pena?” “ Porque ainda não disse..?” O momento então tem esse poder sobre as nossas vidas. Ele nos faz dizer coisas das quais no instante não tomamos consciência da dimensão delas.Isso não é ruim...o momento tem de ser vivido e de fato na hora estamos sentindo aquilo que falamos, ou escrevemos , ou seja lá como for, o fato é que sentimos e por isso expressamos de alguma forma nossos sentimentos de apoio, de amor, de carinho. Penso que o que sentimos não deve ficar guardado em nós. Nossos “corpos” não são prisões, são morada de sentimentos e há um momento em que o sentimento tem de ser expresso. Frases,ações ou palavras de apoio, carinho ou amor devem permear toda nossa existência através e impulsionados pelos momentos, que devem ser vividos com intensidade, sem hipocrisia, como se estivéssemos se despedindo de um amigo querido que se vai pra nunca mais voltar.

20 de fev. de 2008

Sobre sentimentos que moram em nós...

O que mora dentro de vc? Jesus certa vez falou que o que contamina o homem não é o que entra pela boca mas o que sai dela... sentimentos que moram em nós..que se transformam muitas vezes em palavras outras vezes em ações.. mas o que de fato mora em nós... talvez nunca possamos sabê-lo por completo, somos surpreendidos muitas vezes conosco mesmos. Talvez voçê diga : " Eu me conheço".Bem eu não quero entrar nesse particular e provar o contrário , quero apenas nos levar a pensar no que possivelmente mora em nós e nunca o sabemos. Talvez pareça um exercício meio louco.. pensar naquilo que não sabemos de nós mesmos.. Sabe a melhor forma de perceber isto? Deixar e ouvir o que os outros dizem de nós mesmos .. talvez começemos por aí.. O salmista certa vez escreveu " Ensina-nos a contar os nossos dias" Talvez nesse pedido seu desejo era de querer conhecer-se mais... avaliar-se mais... um convite a uma reflexão desprovida de qualquer propósito.